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OS DESAFIOS E AS DIFICULDADES DE ADAPTAÇÃO, NA ÁREA DA EDUCAÇÃO, NO PERÍODO DE PANDEMIA

  • Jornal Expresso Anhembi
  • 30 de out. de 2020
  • 12 min de leitura

POR: MURILO BUENO, ERICA ALMEIDA SILVA, CAMILLE DE QUEIROZ LIMA, ANA BEATRIZ BRITO DE FREITAS, MARIA JULIA BATISTA CAMARGO, PEDRO BARBI GONZALEZ FERNANDEZ , BÁRBARA MARCHETTI GOMES DE PINHO


Em decorrência da pandemia do novo Coronavírus, os estudantes brasileiros, no ano de 2020, vem tendo que se adaptar a um novo método de aprendizagem, o ensino remoto, que, apesar de já ser utilizado anteriormente, vem dando dor de cabeça a alguns alunos e professores.


Pneumonia de origem desconhecida

Em 31 de dezembro de 2019, a cidade de Wuhan, capital da província de Hubei na China, reportou à OMS um caso de “pneumonia de etiologia desconhecida” e encaminharam os pacientes com sintomas para isolamento.[1] Não tardou para a nova doença ser detectada como SARS-CoV-2 (sigla que, traduzida do inglês, corresponde a coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2), ou COVID-19. Acredita-se que a nova infecção surgiu no Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan, um mercado de venda de frutos do mar e animais frescos e, até mesmo, vivos.

Logo no mês seguinte, janeiro de 2020, a doença já havia se espalhado por diversos países como, primeiramente, a Tailândia e posteriormente Japão, seguido pela Coreia do Sul; Taiwan e Estados Unidos; Cingapura; França, Nepal e Vietnã; Malásia e Austrália; Camboja; Alemanha; Finlândia, Emirados Árabes Unidos e Sri Lanka; Itália, Índia e Filipinas; Reino Unido.[2] A Organização Mundial da Saúde, em 13 de março, declarou o surto como uma pandemia.[3] Uma, entre as inúmeras, consequências mundiais da pandemia foi o fechamento de escolas e universidades ao redor de todo o mundo, afetando mais de 1,6 bilhão de estudantes [4].


A Pandemia e o Ensino a distância no Brasil

O ensino a distância, popularmente conhecido como EAD, é uma nova modalidade de lecionar. Nascido do advento da internet, o ensino remoto é o “processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.” [5]


O ensino a distância no Brasil surgiu no início do século XX, por meio de cursos internacionais por correspondência. Passou pelo rádio, pela televisão e se consolidou com o surgimento da internet.[6] Em 1961 foi criada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Brasil, e em 1966 a educação a distância passou a ser reconhecida como modalidade de ensino em todos os níveis (básico, técnico e superior).[7] Com o advento da pandemia do novo Coronavírus, as instituições de ensino se viram na obrigação de fecharem as portas e se adaptaram a educação a distância para preservação da saúde de alunos e funcionários. A modalidade, que pode ser considerada muito mais confortável para alguns, desagradou múltiplos estudantes.


“Eu prefiro ficar em casa e brincar com os meus pais.”

Essa foi a resposta do pequeno Bernardo, de 5 anos, quando perguntado se gostaria de voltar a ir à escola (presencialmente). “Minha mãe me ajuda nas atividades, aprendo muito. Estou aprendendo as formas geométricas.” Muito compreensível, visto que Bernardo encontra-se no final da primeira infância, momento em que, ao mesmo tempo que a criança começa a conseguir desenvolver diversas atividades sozinha e aflorar a cognição,[8][9] ela continua apegada às figuras paternas, que continuam sendo o centro de seu mundo. [10] A mãe de Bernardo afirma que o ensino do filho é lúdico e que vem absorvendo bem os conteúdos aplicados, porém insiste que, assim que a situação se normalizar, o filho volte a escola presencialmente. “O convívio com outras pessoas é muito importante para o desenvolvimento dele, mas no cenário atual não vale a pena o retorno.”, disse a mãe. Já Heloisa, 6 anos, afirma não gostar do EAD. Sente falta do contato físico com amigos e com a professora. “Quero voltar para gente poder ir no parque, na quadra nova, na entrada.”


Professores da Educação Infantil

Em pesquisa feita por estudantes de jornalismo do primeiro semestre, da universidade Anhembi Morumbi, foi constatado que os professores da educação infantil atribuem uma média de 5,6 como nota para o ensino a distância. Em geral, as maiores reclamações foram em relação a adaptação para com as tecnologias e a relação com os pais dos alunos pequenos. [11]

Em entrevista com uma professora do ensino infantil de uma escola particular da zona norte de São Paulo, além de alguns pais não saberem como acessar a plataforma para os filhos (que, em sua maioria ainda não aprenderam a ler), a maior dificuldade é “a interferência dos pais nas chamadas de vídeo, os pais não conseguem separar o momento da aula com o momento casa. Isso é constrangedor para a criança, os outros e a professora.”. A educadora, vamos chamá-la de Amanda para preservar sua identidade, apesar de possuir ressalvas, também elogiou o ensino a distância. “A facilidade dos materiais dispostos para os alunos na internet. O aprendizado está mais amplo. Eles conseguem ver tudo, conseguem pesquisar. Achei bem positivo.” Amanda também alegou que seu salário foi reduzido pela metade, mas a carga de trabalho aumentou bastante. “Aqui em casa é 24 horas de trabalho. É matéria na plataforma, para os alunos, respondendo agenda eletrônica. A carga horária aumentou sim porque o trabalho está em casa. A cobrança aumentou da diretora, dos coordenadores, da insegurança dos pais porque alguns acham que não estavam aprendendo. O emocional pesa muito para nós e estamos se desdobrando para que essas crianças aprendam, para que não haja defasagem.”

Falamos também com a Paula, pedagoga concursada, que leciona em uma creche da rede pública. Apesar do seu salário e carga horária se manterem os mesmos, Paula se mostrou bem contrária à ideia do ensino a distância para os alunos da primeira infância. “EAD para infantil não é algo que funciona muito. A vivência e a interação que as crianças precisam fazer no dia a dia. O EAD para as crianças não funciona.” Buscando trazer algo diferente do que os alunos encontram em casa, a creche de Paula busca fazer atividades lúdicas como “rodas” de música e de histórias e tentam manter a atenção dos alunos por meio de fantoches, dedoches e brinquedos. Mais uma vez, os pais são alvo de reclamações. “Fico frustrada pois não há retorno. Poucos pais participam. Há retorno mínimo, poucos dão devolutiva. Ligamos para os pais, uma vez por semana, para saber como estão as crianças. Isso foi recomendado pela Secretaria de Educação.”.


Ensino Fundamental à distância

O ensino fundamental, no Brasil, é a segunda das três etapas da educação básica. Maior período escolar, com duração de 9 anos, e dividido em duas partes – ensino fundamental I e II. É uma das etapas básicas mais importantes da formação acadêmica, além de aprendizados essenciais como a leitura e a escrita, o aluno aprende os conceitos básicos para a próxima etapa, o ensino médio.

Quando convidados a dar uma nota para o sistema de educação da distância, os alunos avaliaram, em média, como 4,21. Entre a maioria das alegações estão diminuição da absorção do conteúdo (73,7%) e queda de produtividade (73,7%). [12]

Para efeitos de uma pesquisa mais detalhada foram entrevistados outros 4 alunos, sendo dois de escolas privadas e dois de escolas públicas. Ambos os jovens de escola particular, um menino e uma menina, alegaram que, apesar de preferirem as aulas presenciais, gostam do ensino remoto. O menino diz sentir mudança na rotina regrada que já era preestabelecida e sente falta de conversar com os amigos, mas também se vê contente pelas provas serem mais fáceis e, em sua maioria, de múltipla escolha. O rapaz também afirma que sente um rendimento maior nas aulas devido ao professor ter um domínio maior da classe sem que se instaurem conversas paralelas. Já a menina confirmou estar gostando do sistema a distância, diz que sua produtividade aumentou e ficou mais fácil a compreensão. As demais entrevistadas, as irmãs Manu e Nicole, que estudam em uma escola pública, afirmaram que estão ansiosas para a volta das aulas presenciais e que não gostaram de estudar a distância. “Eu consigo fazer, mas eu acho muito ruim. Prefiro que seja na escola”, afirma Nicole. Quando perguntadas sobre os materiais utilizados, elas contam que dividem o celular da mãe para realizar as tarefas. “O celular da minha mãe. Só mandam a lição pra ele. Às vezes a Nicole fazendo lição nele quando é pra mim fazer. Fica bem difícil”, afirma Manu, e Nicole reforça “Nós duas tem que usar um só celular pra poder fazer as lições e entregar. Eu acho complicado também, porque às vezes eu vou ver e não chegou a minha lição”.

Tivemos também a oportunidade de conversar com um professor de ensino fundamental da rede pública. Referente a presença dos alunos, ele afirmou “Cai drasticamente. Onde tinha presença diária dos alunos, a gente não tem mais essa presença. Elas se tornam distantes.”. E ainda apontou outra questão fundamental quando se trata de frequência: “A dificuldade de acesso aos meios digitais: tem muitos alunos da rede que não tem os recursos digitais necessários, pois não têm acesso à internet, não tem computador, às vezes tem um celular mas o celular não suporta os programas/aplicativos, então tudo isso contribui para que a assiduidade desse aluno diminua.”. O professor revelou que a presença está sendo contabilizada pelo total de atividades entregues, por exemplo, se ele passar 4 atividades e o aluno entregar apenas 2, ele terá 50% de presença. Ele cita a vergonha como maior obstáculo de interação dos alunos para com ele: “Se dentro da sala de aula muitas vezes o aluno ele se sente tímido, ele se sente bloqueado até, as vezes, de perguntar, de sanar suas dúvidas, quando a gente passa pro EAD isso se intensifica, porque você ainda tem uma barreira maior ainda que é a distância. Isso prejudica bastante o aluno e a gente tenta quebrar.”. Por fim, ao ser perguntado como avaliaria o ensino a distância o professor finaliza “se eu posso avaliar como positivo o ead? Não num nível de educação básica, até questionável em nível de ensino superior ou tecnológico. O EAD requer um rigor autodidático muito grande, a pessoa precisa se imergir naquele universo que está sendo apresentado e, quanto mais novo, a gente não tem uma maturidade para se focar muito. Não é produtivo em muitas fases da vida, principalmente na adolescência. Então é complicado. Eu avalio o EAD mais negativo que positivo num nível de educação básica.”, disse o professor.


Ensino Médio à distância

O ensino médio corresponde à terceira e última etapa da educação básica no Brasil. Com duração de três anos, tem a função de aprofundar e desenvolver os conhecimentos obtidos no ensino fundamental, preparar para os vestibulares e fornecer ao aluno suporte na decisão de sua futura carreira. Atualmente existem aproximadamente 6,1 milhões de alunos matriculados nessa etapa. [20]

Para a realização da reportagem, foi entrevistada a aluna Yasmin, que está no 2º ano do ensino médio, em uma rede de escolas públicas. Yasmin afirma que sua adaptação foi lenta. Apesar de não ter havido alteração no sistema de avaliação, a aluna afirma sentir dificuldade de concentração e aprendizado. “Decoro o resumo e vou fazendo as respostas em cima disso”. Outra reclamação foi sobre o fato de não ter aulas com seus próprios professores. “Eu gostaria muito que fossem os meus próprios professores fazendo videoaulas e passando para os próprios alunos”. O sistema adotado pelo governo do estado de São Paulo foi a disponibilização de um centro de mídias para que todos os alunos tivessem acesso às mesmas aulas com professores aleatórios de toda a rede pública. [13] “É muito difícil você pedir para um professor X, de uma escola X, fazer uma videoaula para uma escola Y e achar que os alunos vão compreender aquele assunto que está sendo passado... Tem professores que já estão me dando aula a mais de três anos e, querendo ou não, você se acostuma com a forma com que aquele professor ensina.”.

Em uma pesquisa realizada, 78% dos alunos do ensino médio concordaram com Yasmim que sua produtividade diminuiu e que não estudam tanto quanto no método presencial. 65,8% disseram sentir diferença na absorção do conteúdo. Em média, os alunos atribuíram uma média de 4,7 como nota para o modelo de ensino. [12] Já em pesquisa feita com os professores, foi atribuída uma média de 5,8. 60% dos educadores afirmaram sentir muita diferença no aprendizado dos alunos, 60% afirmaram ter precisado adquirir materiais novos (como aparelhos tecnológicos, lousas, etc) para a adaptação, dos quais 100% afirmaram que não houve respaldo financeiro da instituição ao qual lecionam, e 80% dos entrevistados afirmaram estar trabalhando mais do que o normal. [11]

Em entrevista, um professor de matemática que leciona ao ensino médio de uma escola particular - vamos chamá-lo de Marcos -, quando perguntado sobre a adaptação dos alunos, afirmou: “Eu senti que no começo, muitos deles [alunos] estavam animados e isso foi diminuindo, obviamente, quando o tempo passou”. O professor atribui essa diminuição de ânimo à cobrança. “Na sala de aula eles se sentiam mais cobrados e, portanto, eles sentiam que estavam aprendendo mais. Eles perceberam que agora, depois de 7 meses em casa, que eles sentem como se não tivessem aprendido tanto quanto eles poderiam.” Marcos contou também que muitos alunos participam da aula de forma indireta, anotando o que é proposto, fazendo as atividades, mandado foto posteriormente das lições, mas que durante as aulas “a vergonha deles ultrapassou a vontade de participar”. Vergonha de falar, de participar, de abrir a câmera e ligar o microfone. O professor contou também que precisou montar um “estúdio” em seu quarto e que teve uma ajuda financeira no valor de 80 reais para adquirir uma lousa, porém, auxílio esse advindo apenas de uma das três escolas em que trabalha. “Eu tenho a lousa, comprei os cantões, tudo por minha conta. Comprei microfone de lapela, que a qualidade é razoavelmente melhor. Eu fui adaptando tudo. Comprei luz, para não bater sombra na lousa, comprei tripé. Ao todo foi um investimento de cerca de 400 reais.”. Marcos ainda finaliza afirmando que 2021 será um ano extremamente desafiador, principalmente para as turmas iniciais e finais. “Por exemplo, um professor de 1º ano do ensino médio, pegar um aluno que veio de 9º sem nenhuma base vai ser complicadíssimo, você vai ter que dar aula do 1º ano e do 9º também”.


Dados extraídos de questionário realizado com os alunos sobre a absorção de conteúdos no modelo de ensino remoto.


Ensino Superior à distância

Correspondendo ao mais elevado dos sistemas educativos, o ensino superior é a preparação para o mercado de trabalho. Ele engloba universidades, faculdades, institutos politécnicos, escolas superiores ou outras instituições que conferem graus acadêmicos ou diplomas profissionais. A inserção no ensino superior é uma das fases mais importantes da vida do jovem; além da escolha de carreira, ela envolve processos muito mais complexos como lidar com prazos menos flexíveis, maior volume de cobrança e relações interpessoais mais maduras. Quando questionados sobre o sistema a distância, os alunos de universidades (tanto públicas quanto privadas) atribuíram uma nota de média 6. 67,1% destes relataram diminuição na produtividade em relação ao modelo presencial. 50,6% sentiram dificuldades em absorver o conteúdo passado em aula. 70,8% afirmaram não estar estudando tanto quando estavam acostumados no sistema presencial. Um professor foi entrevistado para complemento desta pesquisa; este dá aula em uma universidade federal e leciona o curso de. Iniciou a conversa falando sobre o método de adaptação para o sistema a distância: “No começo, eu não sabia bem como proceder. Fazia lives via Instagram e Facebook para dar as aulas.”. Ao ser questionado sobre o principal desafio na adaptação dos alunos, ele afirmou: “A questão da inclusão. Com a tecnologia eles lidam muito bem, mas tem muitos alunos que não tem como pagar uma internet ou, por exemplo, não tem um laptop”. Leandro nos contou também que, por estar passando cerca de 12 horas por dia sentado à frente de um computador, voltou a desenvolver um problema na coluna nascido na época em que fazia seu doutorado.


A desigualdade escancarada entre escolas públicas e particulares é assustadora

A desigualdade no Brasil sempre esteve presente. Atualmente, somos o 7º país mais desigual do mundo. [17] Ao mesmo tempo, somos também a 8ª maior economia do globo.[18] A má distribuição de renda sempre esteve em pauta, mas nunca tão escancarada quanto agora. Recentemente, a revista Forbes divulgou a lista dos maiores bilionários do Brasil. 238 pessoas possuem, somadas, uma fortuna de 1,6 trilhão de reais, [21] valor correspondente ao PIB do primeiro trimestre de 2020. [19] Não é novidade ficar sabendo de histórias tristes em decorrência da desigualdade social, pessoas morrendo de fome, sem saneamento básico ou em situação de rua. Alguns dizem que a pandemia nivelou todas as classes ao mesmo patamar de vulnerabilidade à doença, mas muito pelo contrário, ela veio para nos mostrar ainda mais a situação degradante em que o país está. Estamos todos à deriva, porém em barcos diferentes. Muito diferentes. Um claro exemplo que vimos anteriormente, são as irmãs Manu e Nicole, que dividem um mesmo celular - o da mãe - para realizarem as tarefas da escola, uma realidade demasiadamente repetida em diversas casas ao redor do país. Um estudo publicado em 2020 mostra que quase metade (2,6 milhões de alunos) dos inscritos no ENEM não possuíam um computador em casa e o acesso à internet era feito através de um aparelho celular. [14] Ival Rabêlo Júnior, mestre na área de Educação em Ciências e Matemáticas pela Universidade Federal do Pará (UFPA), afirma que não devemos pensar desta maneira, e que ainda há medidas a serem tomadas para que não haja uma discrepância ainda maior na educação por conta da pandemia. “Temos que lembrar que também não é possível generalizar quanto aos danos para todos os alunos, mas é óbvio que tem prejuízo.”, disse Ival. [15]


Conclusão

Após esse breve ensaio sobre o ensino brasileiro em 2020, podemos notar as diferentes opiniões que, em geral, se mostram negativas em relação ao modelo de ensino remoto decorrente da pandemia do coronavírus. Neste momento, a covid já infectou mais de 5,49 milhões de pessoas e fez cerca de 159 mil vítimas.[22] Apesar de todos os pesares, o ensino a distância foi a melhor e mais rápida forma para evitar que esse número se tornasse exorbitantemente maior.


Fontes

4.

5.

10. Kerns KA (2008). «Attachment in Middle Childhood». In: Cassidy J, Shaver PR. Handbook of Attachment: Theory, Research and Clinical Applications (em inglês).


Atribuições

Entrevistas referentes à educação infantil: Maria Julia Batista Camargo

Entrevistas referentes ao ensino fundamental: Ana Beatriz Brito de Freitas

Entrevistas referentes ao ensino médio: Erica Almeida Silva

Entrevistas referentes ao ensino superior: Pedro Barbi Gonzalez Fernandez

Pesquisa social sobre desigualdade: Bárbara Marchetti Gomes de Pinho

Formulários e revisão: Camille de Queiroz Lima

Escrita: Murilo Bueno


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