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Desautorização da equipe de Guedes e desistência do Renda Brasil

  • Jornal Expresso Anhembi
  • 11 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 29 de out. de 2020

Notícia sobre Política

Publicado por: Bárbara Marchetti


Renda Brasil foi anulado nesta terça-feira (15). Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou por meio de suas redes sociais. Não só houve a proibição de qualquer discussão sobre o novo programa até 2022, como ameaçou com o “cartão vermelho”, ou seja, uma advertência para aqueles que insistissem na ideia.

A proposta nunca foi oficialmente apresentada, mas unificaria programas assistenciais e aumentaria o valor das famílias de baixa renda. Sendo assim uma breve lembrança do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez em 2003.

O Bolsa família em média é R$190 por mês, o governo Bolsonaro pretendia chegar aos R$300. Mas essas propostas eram impopulares, por tirar dinheiro de pessoas de baixa renda e de aposentados, sendo assim Bolsonaro preferiu encerrar o assunto pois estava irritado.

Com isso, a equipe econômica buscava cortes em outras áreas porque não pode aumentar o gasto público, que foi aprovado o teto de gastos na gestão de Michel Temer em 2016. Para a criação do Renda Brasil, o governo não pode emitir dívida e sim ter verbas dentro de um Orçamento limitado.

Guedes propõe extinguir abono salarial

Mas todas as propostas afetavam programas assistências.

Abono salarial: considerado 14° salário para quem trabalha de carteira assinada, assim recebendo até dois salários mínimos.

Seguro-defesa: pago ao pescador artesanal durante o período proibido de trabalho por questões ambientais.

Salário-família: benefício para empregados de baixa renda que tem filhos com deficiência ou até 14 anos.

Farmácia Popular: medicamentos com preços mais acessíveis a pessoas de baixa renda.

A proposta trouxe conflito entre o presidente e o Ministério da Economia.

Bolsonaro, há pouco tempo atrás diz: “A proposta com a qual a equipe econômica apareceu para mim não será enviada ao Parlamento. Não posso tirar de pobres para dar para paupérrimos”.

Congelamento da aposentadoria e restrição do seguro-desemprego

Procurando outras fontes de financiamento para o Renda Brasil. O secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, disse ao G1 que estudava sobre:

Congelamento da aposentaria e pensões durante 2 anos.

Restringir o seguro-desemprego, redução dos números de parcelas ou aumento de tempo sob carência.

O objetivo seria abrir R$10 bilhões por anos no Orçamento.

Contradição entre equipe de Guedes e Bolsonaro

Bolsonaro afirma: “De onde veio (a proposta)? Pode ser que alguém da equipe econômica tenha falado sobre esse assunto. Mas, por parte do governo, jamais vamos congelar salário de aposentado, bem como jamais vamos fazer com que o auxílio para idosos e pobres com deficiência seja reduzido, para qualquer coisa que seja”.


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